Dor lombar. Um dia ela pode atingir você.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 80% da população mundial sofre, ou vai sofrer, de dor lombar, ou lombalgia, que é caracterizado por provocar dor na porção inferior das costas, que muitas vezes pode se intensificar também na região dos glúteos.
Este incomodo, que muitas vezes causa uma incapacidade funcional, é responsável por muitas ausências ao trabalho.
As alterações osteoarticulares são resultados das lesões do disco intervertebral, das facetas articulares ou de ambos. Degenerações das articulações do quadril e sacroilíacas também podem contribuir para a dor lombar. “Uma das principais causas para a decorrência da dor lombar é a degeneração do disco intervertebral, que pode incluir fatores genéricos, idade, sobrepeso, tabagismo e deficiência nutricional” explica o neurocirurgião, Dr. Diego Cassol Dozza.
Existem dois tipos de dor lombar, a aguda e a crônica. Na dor lombar aguda os sintomas aparecem subitamente e em pouco tempo passa mesmo espontaneamente. Na dor lombar crônica, os sintomas vão se agravando aos poucos e podem durar muitos meses, sendo necessário tratamento mais intenso.
O médico lembra que o tratamento da dor depende da causa específica que muitas vezes é difícil de definir. “De maneira geral deve-se realizar fisioterapia; utilização de analgésicos ou anti-inflamatórios; modificar o estilo de vida (perder peso e parar de fumar); sendo que o tratamento tem duração de no mínimo três meses, onde carca de 90% das pessoas já terão melhorado”, destaca Dozza, que explica que a intervenção
cirúrgica só é indicada quando ocorre a falha no tratamento. Ela pode ser desde infiltração facetaria ou epidural até artrodese do segmento afetado.
Sinais de alerta: febre, calafrios, trauma significativo, dor sem alívio durante a noite, dor em repouso, alteração da força ou da sensibilidade, alteração urinária ou fecal, perda de peso inexplicada. Caso haja algum destes sintomas o paciente deve procurar um médico imediatamente.