Dor lombar
A dor lombar, também conhecida por lombalgia é caracterizada por provocar dor na porção inferior das costas que muitas vezes pode também irradiar-se para os glúteos.
Existem dois tipos de dor lombar, a aguda e a crônica. Na dor lombar aguda os sintomas aparecem subitamente e em pouco tempo passa mesmo espontaneamente. Na dor lombar crônica, os sintomas vão se agravando aos poucos e podem durar muitos meses, sendo necessário tratamento mais intenso.A hérnia de disco é caracterizada pela ruptura do disco intervertebral, que leva a sintomas como dor nas costas irradiada para os membros inferiores e sensação de queimação ou de dormência. Na maioria dos casos seu tratamento pode ser feito através do uso de medicamentos e fisioterapia. Em outras situações pode ser necessária a cirurgia. A hérnia lombar e cervical são as mais frequentes, sendo a torácica mais rara.
Os sintomas de hérnia de disco se resumem a dor localizada nas costas irradiada para os membros inferiores que, normalmente, piora com os movimentos, podendo intensificar quando o indivíduo tosse, ri ou mesmo quando se esforça para evacuar.
Os sintomas da hérnia de disco cervical podem ser: dor no pescoço, dificuldade em realizar movimentos com o pescoço, sensação de dormência ou formigamento nos membros superiores e pode haver fraqueza em um dos braços.
Os sintomas da hérnia de disco lombar podem ser: dor na região lombar, dor ao longo do trajeto do nervo ciático que vai da coluna vertebral até o pé (dor ciática), pode haver fraqueza nas pernas e dificuldade em elevar a parte anterior do pé (pé caído).
Os sintomas da hérnia de disco podem ser diferentes de um indivíduo para o outro, pois dependem da sua localização e intensidade de compressão do nervo. Esses sintomas podem surgir subitamente, desaparecer espontaneamente e retornar em intervalos imprevisíveis. Mas podem também ser constantes e de longa duração. Sintomas de alerta são a dor que não alivia com analgésicos e o pé caído. Neste caso um médico deve ser procurado rapidamente.
E como sempre digo: o melhor é fazer a prevenção com a realização de exercícios musculares de reforço.
Dr. Diego Cassol Dozza – Neurologista